!É DECISÃO! A Seleção Brasileira Feminina encara a Jamaica nesta quarta-feira, às 7h (de Brasília) no Melbourne Rectangular Stadium, na Austrália, em duelo que vale vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina 2023, válido pela 3ª e última rodada do Grupo F.
FICHA TÉCNICA
Jamaica x Brasil
Copa do Mundo Feminina 2023
3ª rodada – Grupo F
Data e horário: 02/08/2023, às 7h (de Brasília)
Local: Melbourne Rectangular, Melbourne (AUS)
Onde assistir: TV Globo, Globoplay, SporTV, Fifa+ e CazéTV
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES
JAMAICA (Técnico: Lorne Donaldson)
Spencer; Cameron, A. Swaby, C. Swaby e Blackwood; Sampson, Carter, Primus, Spence e Brown; McCoy.
BRASIL (Técnica: Pia Sundhage)
Letícia; Antônia, Lauren, Rafaelle e Tamires; Ary Borges, Kerolin, Luana e Adriana; Geyse e Debinha.
Derrotada pela França neste sábado, a seleção brasileira caiu da primeira para a terceira colocação do Grupo F, e agora vai enfrentar a Jamaica, quarta-feira, em Melbourne, já em clima de mata-mata. Com três pontos, o time de Pia Sundhage precisa vencer para se classificar sem depender do resultado de França x Panamá. Cair na fase de grupos é algo raro para o Brasil.
A Jamaica, com quatro pontos, avança em caso de empate, resultado que deixará o Brasil em situação muito difícil. A equipe de Pia Sundhage só avança com empate se o Panamá, último da chave com duas derrotas, vencer a líder França.
Presente em todas as nove Copas do Mundo Femininas, o Brasil só foi eliminado na fase de grupos nas duas edições, em 1991 (terceira colocada no Grupo B, com uma vitória) e 1995 (último no Grupo A, também só com uma vitória).
Em 1999, o Brasil chegou pela primeira vez à semifinal e terminou em terceiro lugar. Em 2007, o melhor resultado brasileiro em Copas do Mundo, com o vice-campeonato diante da Alemanha.
Nas outras quatro edições, a seleção brasileira teve desempenho semelhante: avançou na fase de grupos mas caiu no primeiro duelo de mata-mata. Em 2003 e 2011, com 16 seleções participantes, o Mundial Feminino abria sua fase eliminatória nas quartas de final. O Brasil perdeu para a Suécia em 2003, e caiu em 2011 nos pênaltis para os EUA, então dirigido pela sueca Pia Sundhage, após empate em 2 a 2.
A partir de 2015, com 24 países na disputa, a Copa Feminina passou a ter oitavas de final. Primeira colocada no Grupo E, a seleção brasileira foi eliminada pela Austrália, por 1 a 0, no primeiro duelo de mata-mata.
Há quatro anos, o Brasil também chegou à terceira fase sob risco de não se classificar, no duelo com a então líder Itália no Grupo C. Mas na Copa de 2019, ainda com 24 seleções, havia a chance de avançar como uma das quatro melhores terceiras colocadas entre os seis grupos.
E foi justamete o que aconteceu. Mesmo vencendo a Itália por 1 a 0, a seleção brasileira ficou em terceiro em uma chave equilibrada, com três seleções somando seis pontos. O saldo de gols garantiu às italianas a liderança, à frente de Austrália e Brasil.
Novamente, no entanto, o mata-mata durou pouco para a equipe brasileira. Nas oitavas de final, contra a anfitriã França, o Brasil perdeu por 2 a 1 na prorrogação.